terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem se lembrou de inventar o dito " O que não se sabe, não magoa" não sabe é o que diz!... Por que, na minha humilde opinião, o que nos corrói e nos deixa angustiados é não saber... é existir a possibilidade de viver na ilusão... é não saber o que o outro pensa e isso despoletar em nós um sem número de especulações... Enfim, é desgastarmo-nos por que somos ser humanos, e, por muito que queiramos, não nos conseguirmos alhear da possibilidade de sermos enganados!...

4 comentários:

Edgar Semedo disse...

Não sei se concordo, por um lado até poderás ter uma certa razão, mas muitas vezes pensamos saber afinal o que não sabemos e não existe, e não vale a pena sofrer por isso.

Tudo de bom menina que sorria a dormir.

E.

joquinhas disse...

Olá Edgar! Antes de mais bem-vindo e muito grata pela visita e pelas palavras! Depois, a questão é mesmo essa: se soubermos realmente não temos necessidade de especular, do "achar que", do "se calhar" e do "e se", e desta forma não à aso a sofrimentos despropositados!!! Mas isto é apenas e tão somente a minha humilde opinião:)
Volte sempre

Eu disse...

Pois maninha... mas "saber realmente" se calhar toca em outras questões também elas questionáveis: confiança na pessoa que nos diz esse "tudo". Porque confiança plena pelos outros depende de nós e quase nada dos outros. Mesmo os que não merecem muitas vezes têm-na.
Gos ti.

Alexandre Correia disse...

Olá J,

A minha filha mais nova também sorri a dormir e ainda é uma menina. Mas não tem nenhum blog... Por curiosidade, vim conhecer quem era a "amiga que arrasta a amiga" para coisas mais arrojadas e deparei-me com esta pequena reflexão. O tema, como sabe, dá pano para mangas. Mas aquilo que transmite na sua reflexão é, acima de tudo, um sentimento de insegurança. Compreendo, compreendo quase tudo na vida. Mas permita-me que lhe diga que essa insegurança é das coisas mais corrosivas que podem ocorrer a alguém. Claro que todos nós gostamos sempre de saber com o que podemos contar, mas interrogo-me frequentemente se vale a pena ser infeliz por uma mera questão de dúvidas? Com o passar dos anos (provavelmente, sou suficientemente mais velho do que a menina, para que esta frase tenha o peso que pretende ter...) ganhei treino nessa matéria: no dilema feliz versus infeliz. Aprendi a focar-me no lado bom das coisas e a olhar só pelo rabinho do olho para as coisas más; só para saber que lá estão, mas para não ter aquela visão que me deixe cego. Bem, falando em cego, veio-me à memória um velho ditado que diz que "o pior cego é aquele que não quer ver". Não é disso que me refiro, mas tão somente sigo convencido que nos devemos abstrair de tudo o que possa contribuir para a nossa infelicidade. Mesmo que isso não chegue para nos fazer felizes, pelo menos não nos afunda ainda mais...

Beijo,

Alexandre Correia

PS - Espero que não se sinta ofendida por conselhos não encomendados. Não resisti, confesso. De contrário, aceite as minhas desculpas e continue a sorrir, mesmo a dormir.